segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

De regresso ao meu país!

Está fazendo 4 meses que saí do meu país......

Trabalho, mais trabalho, e só trabalho. Diversão foram poucos os momentos!!!

Mas, mesmo com toda essa distância de quem amo, vou levar muita coisa comigo daqui: não só o dinheiro que recebi, mas algo mais importante - uma pessoa mais responsável, com outra maturidade, e que sabe dar valor a quem trabalha dia-após-dia, ano-após-anos!

Apercebi-me de quanto custa pagar as refeições que comia todos os dias quando estava ao abrigo dos meus pais, dos bens materiais caros que lhes pedia (não que não me pudessem dar, mas trabalhavam para me poder dar essas regalias todas)! Continuo a ter tudo isso, mas agora, está empregue o suor do meu trabalho...

Está a ser fácil? Nunca o foi, mas a recompensa tem vindo aos pouco, e estou feliz por isso!

Dia 24 o avião me espera  para tirar umas férias merecidas :D

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

É quase Natal!

É quase Natal. Vamos sorrir e trocar presentes falsos - abraços físicos e beijos ensopados de tanta saliva, que chega a ser um nojo e acelerando o procedimento do vomito.

Vamos-nos matar de tanta hipocrisia - corações secos, assim como a terra um dia vai ficar.....

Maria: Dia 25 comemora-se exactamente o que?
João: O nascimento do Messias….. Nosso senhor Jesus Cristo.
Maria: Mas Jesus nasceu nesse dia?
João: Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh……

Uma obs.: Visto que o teatro foi criado na Grécia Antiga, podemos dizer que foi a maior arte criada em todos os tempos, principalmente nesta época festiva, derivado à sua grande aderência.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

As palavras de amor... que prenunciei

As palavras de amor...

...que prenunciei para ti sempre tiveram outro destinatário. Esses teus olhos que me estremeciam a alma nunca eram de uma só pessoa. O sorriso dos teus lábios era para alguém que não eu. Dentro de ti, o teu coração batia diferente dentro dos meus ouvidos. As promessas que fizeste eram ditas num contracto que nunca assinaste. Foste a princesa de uma história inacabada!

Olho para ti, e já não ouço o teu coração dentro dos meus ouvidos, nem o meu coração dentro de mim. Há uma nuvem entre nós que já não me deixa ver os teus olhos que não são teus. As promessas de outrora são agora pedaços de ilusão, de mentiras, promessas de um amor eterno.

Mas sorrio... Triste sorriso... Quantas vezes o sorriso é o esconder de um aglomerado de lágrimas?

Escondo...
...atrás de um sorriso
As lágrimas que querem correr!
Como o sei.... como o sinto....

domingo, 5 de dezembro de 2010

Inferno?

Inferno? Aquele assombroso lugar que atormenta as almas perdidas? Esse inferno está dentro de cada um, pois sois vós, almas penadas que fazeis desta vida o vosso inferno....

(In)Justo? (In)Digno? Misericordioso? Omnipotente ou incompetente?
Apresente-se ele diante de mim..

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Temos paciência?

"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não)

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não pára não)

A vida não pára"


Pergunta de objecto de reflexão...
Thomas Edison, o inventor da lâmpada, enquanto lutava para chegar a um resultado, e fracassava, sempre dizia: "Eu não fracassei setecentas vezes. Eu não fracassei nem uma única vez. Eu descobri que essas setecentas maneiras não funcionam. Quando tiver eliminado todas as maneiras que não funcionam, descobrirei a que funcionará."

Não concordo, se alguém disser , que Thomas Edison era paciente, mas um homem corajoso que não se deixou cair perante os fracassos da vida. Lutava por se auto-realizar. Querem algo que nos faça mais feliz, que nos sentirmos realizados? Mostrou que a paciência valeu-lhe para que no momento exacto voltasse a tentar, e a voltar a cair... mas chegou o momento, em que a queda não surgiu mais, mas voou em toda a sua plenitude.

Paciência, é como tudo na vida: precisa a gente saber dar o tempero certo. Se somos demasiados, caímos numa vida monótona, esperando sempre o momento exacto. E qual é o momento exacto? Virá ele ao nosso encontro, ou somos nós que teremos que criar esse momento?

São essas fragilidades da vida, como ter medo de errar, que se têm o intuito de ter paciência em excesso.

Tudo isso vai-nos levar a:
~~» Traição!!! Um vazio infinito em seu intimo, uma pobreza de espírito onde se não alcança o seu verdadeiro fim.

E consequentementem, isso vai-nos levar a ser um:
~~» Traidor!!! Um covarde da pior espécie, onde se esconde na escuridão de sua pobre e miserável existência.

Não se trai um amigo, um irmão, seus pais ou muito menos um amor. Mas sim, trai a si mesmo, a sua medíocre existência. Quando se esconde por traz de sua covardia por ter medo de não conseguir conseguir. Incapaz de buscar a sua felicidade, é incapaz de buscar tudo e mais alguma coisa que mereça e o faça feliz.

Um covarde, acima de tudo, será sempre um covarde!!!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Os falsos profetas da vida.... e de deus!

Nada melhor, para aliviar o stress de um dia de trabalho, que falar de religião..... cristã e do seu misericordioso e bondoso deus (Blhakkkkkkkkkk....)

ATENÇÃO: ARTIGO COM PALAVRAS DE BAIXO CALÃO... SE ÉS FRACO DO CORAÇÃO OU SE A TUA CABEÇA NÃO CONSEGUE OUVIR PALAVRAS TÃO FORTES, PÕE-TE NAS PUTAS, SENÃO, CASO SEJAS UM LEITOR DE MENTE ABERTA, SERÁS MUITO BEM VINDO!!!

deus.... Hoje impliquei com esse mesmo nome.... não entendo o porquê de escrever esse nome com a primeira letra em maiúscula. O que sempre aprendi desde que comecei a ler e escrever, é que só se usava letras maiúsculas em 3 situações: Inicio de uma frase, nomes de pessoas ou de localidades. Não se encontra em nenhuma destas situações, portanto, não vejo o porquê de o venerar tanto... O que é ele a mais que eu? Em nada, pois o nada nunca pode ser mais do que um próprio nada.

Hoje estava com os meus colegas de trabalho na hora de pausa a fumar um cigarrinho, e o tema de conversa eram disparates que ouviam no quotidiano. Um deles saiu-se que haviam pessoas que davam uma quequinha com um lençol a separa-los (excepto um pequeno orifício no lençol para o homem espetar o vergalho na mulher) para não haver mais contacto físico, pois existia a tal coisa a que os ignorantes chamam de pecado da carne..... Puta Que Pairiuuuuuuuuuuu....

Sempre julguei que o tal de cretino atribuía enormes atributos aos seus fiéis. Sempre achei uma piada enorme aos "pecados" que os cristãos teimam em tentar não fazer, mas no fundo fazem a toda a hora, desde os padres que violam rapazinhos até aos papas que são nazis, e ainda ao mais comum: Todos a ver quem fode mais o parceiro do lado.

Uma pequena história:
Certo dia um rapazinho chamado Joel vai a igreja, e como qualquer outra criança, queria um brinquedo que outra criança tinha recebido dos seus pais; então pensou assim: "ora bem, vou rezar e vou pedir a deus que me ofereça um brinquedo daqueles".

Feito e dito, rezou duas ou três vezes por dia e nada. A cada refeição agradecia-lhe e aproveitava para pedir o tal brinquedo.... Semana após semana... mês após mês... e o resultado não aparecia.... então pensou para ele mesmo, que ali havia qualquer coisa de errado...

Como não tinha obtido o seu brinquedo, roubou o brinquedo á outra criança, depois foi rezar por perdão, e quando se fartou foi-se embora.

Resumindo: Para ser católico não pedes ou lutas pelas as coisas; fazes merda e depois pedes perdão, porque o cabrão perdoa.

Abençoada seja a leitura...
Amen!!!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Como toda uma vida muda.... inesperadamente!

Hoje decidi voltar a escrever. Senti a tal necessidade de voltar a passar para este meu cantinho aquelas ideias que me formigam e atormentam dentro da alma, e que necessitam ser expressas: nem que seja para um simples blog, ausente e distante dos grandes blogs que por esta Net fora se encontram. Não necessito que me leiam o coração, mas que eu apenas, me sinta bem a faze-lo.

Estive ausente por muito tempo, e quando mais tempo estarei será uma incógnita. Nem eu propriamente poderei afirmar se voltará a ser o mesmo blog de antes. Paramos de rodeios. Preciso desabafar. Contar uma síntese de todo este meu tempo ausente.

Tudo começou quando fui chamado para ser novamente operado ao joelho. A minha auto-estima mudou. Por breves dias, mas ela ficou muito em baixo. Via-me a ficar com dificuldades eternas e problemas de conseguir ter uma vida normal (ter um emprego, fazer desporto, resumindo, fazer uma vida igual a todos os outros). Felizmente, melhorei muito, e actualmente sinto-me muito bem dele, e não tenho sofrido rigorosamente nada.

Aproximava-se o exame de matemática na mesma altura da operação. O tal exame que me iria fazer entrar na universidade. Por um "pelo" que mesmo com dificuldades em reconciliar os estudos com a saúde não consegui ter um exame razoável para ter acesso a universidade.

Tive de fazer uma escolha: Não podia ficar em casa um ano inteiro a contar carneiros. Precisava de ter a minha independência. Precisava ganhar o meu dinheiro. Precisava preparar-me para a vida. Outras consequências derivadas de decisões foram postas em causa: Trabalhar onde? Ir procurar emprego onde? Sair de Portugal ou ficar por lá? Estarei pronto para abandonar tudo e todos os meus queridos e amados? Não é fácil... mas nunca ninguém disse que a vida era assim... luta-se, batalha-se, e algo aproveitaremos dessa escolha.

Decido vir trabalhar para Itália. Com sonhos por concretizar, e outros a verem-se estragados a irem pela água a baixo. Deixei os meus familiares, em que mais precisamente a minha mãe que passa geralmente a semana toda sozinha, a minha namorada que tanto nos amamos, os meus amigo com quem me divertia muito; deixei toda uma vida construída durante 19 anos para começar a construir uma outra. Estou ausente deles está a fazer 2 meses.... e quantos mais meses virão....?
Dois meses com muitos altos e baixos... Uns instantes de grandes agonias e tristezas, mas outros com grandes e bons momentos passados. Nem tudo está a ser mau.... Vim com o intuito de trabalhar e me tornar um Homem (com H grande); aprender e dar mais valor ao que custa a vida.... Que facilidades não são nenhumas em os nossos pais no porem o tal "pão na mesa" todos os dias. Lutam por ele, e batalham para que a fome não passe por nossas casas...

Os mimos acabaram. Estou sob minha responsabilidade. Estou notando em mim, que pouco a pouco uma nova maturidade se está a apoderar de mim, e que sou uma nova pessoa para a vida daqui em diante.

Tenho saudades de toda aquela vidinha fácil que deixei para trás...
Daqueles pais que me faziam tão bem;
Daqueles amigos que tantas gargalhadas dávamos juntos....
Daquele amor que só a minha namorada me sabe dar...
Daquelas lambidelas que o meu cachorão sabia dar quando estava bem abraçadinho a ele... (sim.... sinto imensas saudades do meu dog.... acho que também se pode chamar de amor... e porque não amar um animal? Esquisitices de certos e determinados indivíduos....).
Mas é esta saudade que me está a fazer crescer pessoalmente.

Mas chega de falar de coisas ruins... Passo aqui muitos bons momentos.... Conheci muitas pessoas formidáveis... lugares fascinantes... trabalho tal que me permite percorrer por todo este país – e não só -, e estar em muitos lugares que muitos o desejariam um dia estar.

Genova
Lecco
E por agora me despeço com estas duas imagens por onde já passei e me deixou boas recordações....

Xau regazzos e regazzas :D

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fênix - Mulheres que Renascem: Fechado Para Balanço

Olá minha linda :D

Ahh que tempãoooooooooooo tem vindo a ser o nosso desencontro..... Tenho deixado o blog de lado pelas circunstâncias da vida.
Adiante....

Fechar para balanço? WTF? Viver nos tempos primórdios? Lutar pelo nosso bem estar é algo diário, em que eu me arriscaria a afirmar que a plena felicidade nunca será total, pois para tal os actos tinham que ser instantâneos: só agimos após pensar nos prós e contras. Mas nunca podemos perder de mente que fazer bem a nós próprios é o essencial da vida. Agradar não aos outros mas a nós mesmos sempre é uma questão que todos devemos sabê-lo fazer. Se eu não gostar de mim, quem gostará?

O auto bem-estar, a felicidade, e como tu dizes, a gentileza é um factor que leva a que nós nos sentimos bem.

Falas que ninguém é perfeito: CERTO. Não temos que ser perfeitos aos outros, mas eu sou perfeito como sou: Não para os outros, mas para mim próprio. Tenho que gostar do que sou, da forma e jeito que penso, das atitudes que tomo, pois este sujeito que te está a escrever neste momento, não precisa de mudar por causa de se tornar perfeito para os outros, mas realizar-se a si, e sentir-se seguro que gosta do que é - pois só assim estará um passo mais a frente da felicidade. Sinto-me perfeito pois vejo que neste exacto momento estou a seguir o caminho para uma vida melhor.

Gentileza total a nós ou aos outros? Tens consciência do que isso implica? Para se ser gentil com nós, teremos de nos esquecer dos outros... Tu conseguirás? Para ser gentil comigo mesmo terei de rejeitar e despreocupar-me de muitos estragos que poderei causar a outras pessoas.

Esta vida é uma bola de neve: quem souber molda-la melhor é quem vencerá, mas lembra-te, haverá sempre muitos defeitos nela, e serão esses mesmos defeitos que fazem com que ela seja um labirinto - nunca se sabe qual o melhor caminho!

Beijinhos minha kiduxa... Prometo que tentarei cá voltar mais vezes, mas agora trabalho em Itália, e isso dificulta a minha vinda cá, como até voltar a reescrever no meu blog.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

[Desafabo] Falsificação de identidades

Não gosto que me copiem nem de copiar; nem que digam que sou falso, quando é a originalidade que predomina.
Uns pensam que reinam; outros querem reinar.. Eu apenas quero curtir a puta da vida ate me fartar.

Relembro-te: Não caio no teu coro, e nunca será a tua inveja que me apanha; a tua cobardia pode miar mas a mim nao me arranha!!!!!!

Hail a estes meus desabafos!
Hail vida minha cheia de graças e desgraças que me torna, dia após dia, a pessoa que sou hoje!!

Hail Joel!
Hail!!!!!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

[Soneto do Prazer Maior] Bocage

Homenagem a todos os amores, a todas as promessas verdadeiras.

Amar dentro do peito uma donzela;
Jurar-lhe pelos céus a fé mais pura;
Falar-lhe, conseguindo alta ventura,
Depois da meia-noite na janela:

Fazê-la vir abaixo, e com cautela
Sentir abrir a porta, que murmura;
Entrar pé ante pé, e com ternura
Apertá-la nos braços casta e bela:

Beijar-lhe os vergonhosos, lindos olhos,
E a boca, com prazer o mais jucundo,
Apalpar-lhe de leve os dois pimpolhos:

Vê-la rendida enfim a Amor fecundo;
Ditoso levantar-lhe os brancos folhos;
É este o maior gosto que há no mundo.

Bocage

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Eu faço anos no mesmo dia em que nasci!!!!! xD

Hoje faço anos!!! Huaaauuuuuu... já tenho 19, e a vida vai passando sem avisar que o tempo não pára. Dá uma tristeza relembrar-me que a dias ainda tinha entrado na escola, e que agora, passado muito (pouco) tempo já vou entrar na universidade para me formar, estando estes dias todos a "marrar" nos livros a estudar para fazer o exame para poder ingressar nela. PQP..... Dia de anos mais cansativo e deprimente.

Mas o que me levou a escrever este textito, não foi este dia em si, mas porque, ao fim de um longo tempo de paragem, ganhei inspiração e ganhei novamente coragem voltando  a escrever. É um dia que podemos tirar grandes conclusões, e ver o quão individualista anda esta sociedade - não critico, pois eu sou um grande exemplo de individualismo, mas consigo aperceber-me que nem os amigos se comunicam como antes, não se dão pessoalmente, não sentem tanto a necessidade em conviver nos dias mais festivos de uma pessoa.

A manha está quase passada, e recebi montes de sms's, e-mails e recados no hi5/facebook. Mas, e pessoalmente? Não há mais aquela ternura de ir ter com o amigo, dar-lhe um forte abraço e dizer "Parabéns". Pegar no telemóvel, escrever uma mensagem, e enviar é mais fácil e cómodo - não há o trabalho de nos deslocarmos para ver aquele nosso amigo que hoje que festeja mais um ano de vida. 

Mas para quê, criticar quando eu geralmente faço igual? Sim, eu faço-o também. Não me custa admitir que sou igual a tantos outros - admitir que estamos errados é uma grande virtude do ser humano, portanto, redimo-me...

.....

Dia frenético...

Será que não tenho a capacidade de pensar mais um pouco e ver onde preciso mudar? Com certeza existem metas que em todos os meus niver eu estabeleço. Nuns consigo passá-la, noutros ficam aquém (e é sobre essas metas falhadas que aproveito para que este dia sirva para reflectir onde eu errei e porque errei - será falta de competência? Falta de maturidade? Estabeleci uma meta cedo de mais? Ainda não estarei preparado? Tantas questões impostas sem uma única que possa responder com clareza e precisão).

Não tenho 16, nem 17 e nos 18 estava ontem... Encontro-me já com 19 onde certas atitudes começam a exigir de mim mais responsabilidade. E que terei eu de fazer a partir de agora, que antes me era tolerado ou não exigido? Os anos passam e com eles arrastam a obrigação de responder pelas minhas próprias atitudes.


Decidir os rumos de minha vida (acertando ou errando estarei participando deste mundo maravilhoso), ser o detentor das minhas atitudes responsabilizando por tal, seguir o meu próprio caminho, consolidar amizades, entre outras mil e tantas coisas que a vida exige de nós; MAS acima de tudo encarar a vida de frente e declarar-lhe "Agora quem conduz este barco sou eu".


Estou a exigir de mim tanta coisa nova, sem ao menos aproveitar nada do passado?
Claro que sim: LUTAR PELA FELICIDADE

segunda-feira, 28 de junho de 2010

[Miscelânea] Curar pela fé!

Supostamente, Jesus Cristo, em vida, realizou milagres em benefício da cura daqueles que o rodeavam. Segundo reza a lenda, as pessoas acreditavam que, mesmo tendo uma doença muito grave, só pelo facto de tocarem na mão do messias esta entrava em remissão. E tal acontecia. Mas Cristo respondia sempre: «Julgam que fui eu quem vos curou? Não fui. Foram vocês próprios. A vossa cura advém apenas do facto de acreditarem que a graça de Deus vos toca através de mim».

"Eu não preciso dos padres do mundo, porque não preciso do deus do céu. Isto quer dizer, meu rapaz, que tenho o meu Deus dentro de mim." - Eça de Queirós, in O Crime do Padre Amaro

Comparem ambas as citações… Veramente, interessantes! Fazem-me pensar sobre, o que realmente, o Homem é capaz e a sua força interior.

Mas, imaginemos que alguém me odeia ou inveja tanto a ponto de "vender sua alma ao Demónio" para que eu sofra algum infortúnio. A energia que essa pessoa irá exteriorizar nesse momento será capaz de criar bons estragos; o mesmo acontece com a pessoa que irá "dar uma bênção"; se essa pessoa realmente acreditar (e quiser) que, pelo poder do seu Deus, será capaz de me curar de alguma coisa, então ela irá gerar uma energia realmente eficaz a seu objectivo.

Agora o que é muito importante ressaltar é que, não é o Demónio e Deus que estão me atingindo, mas sim as pessoas que os "invocam"; na realidade essas pessoas é que estão gerando a energia que irá influenciar de alguma maneira, as divindades invocadas, sendo apenas formas de se exteriorizar os seus desejos profundos - semelhante ao que é feito no Satanismo, porém, a diferença é que nós sabemos que somos os verdadeiros responsáveis por nossos milagres, ao passo em que os adoradores de deuses se perdem em suas crenças.

O número de pessoas que buscam cura espiritual para as suas doenças tem crescido vertiginosamente - já foram descobertos casos bastante controversos de pessoas com doenças mortíferas, como por exemplo o cancro, envolverem-se em tratamentos de cura pela fé, e as doenças entraram em remissão. Em oposição, os médicos afirmam que até as doenças mais perigosas podem de facto entrar em remissão sem nenhuma razão aparente. Tal facto está provado. «Por vezes, basta que as pessoas se encontrem no local certo, à hora certa», dizem eles.

Sempre que um facto não pode ser claramente explicado à luz dos actuais conhecimentos científicos, após inúmeras análises e experimentações, é lhe atribuído o rótulo de "milagre".

A fé vem de nós. A mente humana é, por excelência, um dos maiores mistérios ainda por desvendar (seja a capacidade de percepção extrasensorial, psicocinesia, etc.). A cura pela fé existe; a sua essência é que ainda não foi bem definida pela maior parte das pessoas, que acreditam numa intervenção divina no caso.

No meu caso acredito que os "milagres" apenas provém da mente humana em contacto com as forças naturais existentes na Terra. A esses indivíduos atribui-se o nome de «mágicos».

E então, agora pergunto eu: será que pode haver de facto uma interferência do paranormal (não divina) na cura das doenças?

"A Magia é a Arte ou a Ciência de causar mudanças com a Força de Vontade."
Aleister Crowley

Ódio e amor - Separação da antiga faísca

Representar e ter actos de gentileza para quem a merece, em vez de amor desperdiçado aos ingratos e aos despromovidos da minha consideração - não estarei a ser mais justo?


“"Amar ao próximo" tem sido dito como a lei suprema, mas qual poder fez isso assim? Sobre que autoridade racional o evangelho do amor se abriga? Por que eu não deveria odiar os meus inimigos - se o meu amor por eles não tem lugar em sua misericórdia”

Como amar o próximo como a nós mesmo? Não se pode amar a todos; isto é ridículo se reflectirmos um pouco – não é preciso ser licenciado, doutorado, ou mestrado, ser uma pessoa culta e actualizada, saber ler e escrever fluentemente, saber interpretar textos dificílimos, ou fazer cálculos matemáticos complicadíssimos: basta puxar por algo que o ser humano tem o privilégio de ter (em alguns casos, há a ausência dela), e raciocinar um pouco (se tiveres capacidade para tal, senão, deixa para lá. “Não te mates”). Se amamos tudo e todos, perdemos as forças naturais de selecção e tornamo-nos um juiz pobre em carácter e qualidade.

Amo. Amo fervorosamente, quem do meu amor, mostrou carácter necessário para o possuir, mas nunca viro a outra face para o inimigo. O amor é uma das maiores e mais intensas emoções que o ser humano pode sentir; a outra é o ódio. Forçar-me a sentir um amor indiscriminado e sem tino é muito paranormal. Se tento amar todos, simplesmente diminuirei o tempo necessário de carinho a afecto para aqueles os quais verdadeiramente merecem o meu amor, respeito, admiração e honestidade.

Reprimir todo o ódio é um caminho que me levará a muitas doenças físicas e emocionais. Por aprendizagem descobri que há como liberar nosso ódio, e há quem o merece; Tenho andado a “trabalhar”, limpando da mente os valores pré-fabricados impostos na nossa sociedade. O trabalho é árduo. Filtro a minha mente pois ainda me sinto muito intoxicado com muita porcaria que tenho dentro de mim, e que me foi concebida no momento mais fulcral da educação de uma pessoa - quando era criança, impingiram-me com produtos tóxicos difíceis de os libertar a esta etapa do campeonato. Mas a luta contínua... Mas a recompensa será ainda mais gratificante.

Tanto o amor quanto o ódio são emoções preciosas que não devem ser gastas ao absurdo e nem distribuídas desnecessariamente. O ódio e o amor doados a quem não os merece enfraquece o sentimento que deveríamos verdadeiramente ter em relação as pessoas certas. Se odeio um “desconhecido”, o meu ódio para seu verdadeiro inimigo enfraquecerá, do mesmo modo que se amar outro “desconhecido” esse mesmo sentimento tão prezado, será desperdiçado e o meu verdadeiro amor não receberá o sentimento que merece.

A maioria das religiões reclama que devemos amar nossos inimigos, pois mesmo quando errados devemos ter o consolo de que "Deus punirá eles". Em vez de permitir que eles mesmos possam odiar seus inimigos e tratá-los da maneira que eles merecem, eles dizem: "Lá, se não na graça de Deus, reze por eles". Que hipocrisia… começa a dar nojo.

Sinto-me comovido… ou não, que me estejam a ver, como sendo um sinónimo de, barbaridade, crueldade e brutalidade. Fácil… Isto é assim simplesmente, porque as pessoas têm medo de enfrentar o rosto da verdade - e a verdade são aquelas existências humanas e essas “não todas benignas ou todo amáveis”. Somente porque me tendo conhecer, só porque sou capaz de amar e odiar, sou para muitos, considerado alguém detestável.

Sim… cultuo o ódio não me envergonhando dele, mas estar perto dele não significa estar longe do amor como essas mentes fechadas pensam. Estou perto do amor também, sendo um dos sentimentos mais profundos do Homem.


Honestamente reconheço e permito ambos; Amo e Odeio, não confundo uma emoção com a outra. Sem a capacidade de experimentar uma destas duas emoções, nunca estaria apto para experimentar a outra.

domingo, 27 de junho de 2010

Quem és tu, Joel?

Quem és tu, Joel?

Sou o que sou; não sou aquilo que queriam que fosse.

Mostro aquilo que sou; não o que queríeis que vos mostrasse.

Faço de mim o meu todo; não me faço de nada para ser o vosso objecto de capricho.

sábado, 26 de junho de 2010

[Excitação do "Eu"] Admite!

Admite...
Que gostavas de ser o meu redentor!

Admite...
Que o teu orgulho e pretensão não te deixam conhecer-me!

Admite...
Que não serves para mais nada senão para eu me servir de ti!

Admite...
Que tens vergonha de não me conseguires fazer ajoelhar aos teus pés!

Admite...
Que sempre existe o fracasso de me tentares impor os teus dogmas!

Admite...
Que nunca me tornarás naquilo que queres que seja!

Admite...
Que não sabes sequer aquilo que me move!

Admite...
Que morrerás sem ter sequer noção do que é ser "Eu"!
   
Admite...
Admite...
Admite...

Admite... 
Sociedade hipócrita!! Sociedade sem escrúpulos!! Sociedade corrompida!! 

Admite...
Que não preciso da tua aprovação para ser quem sou!!

ADMITE...
A tua incompetência perante mim!!!!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Com o tempo de vida contado, que fariam?




Quantos de nós, já não ouvimos, uma pergunta tal como "Se te restassem 1 dia de vida, ou se o mundo acabasse em 24 horas, como aproveitarias esse últimos segundos que te restavam?"


Antes de mais, dei-me ao cuidado de pesquisar suavemente pela Internet, para me deparar com algumas respostas, em que não diria por menos, fabulosas. Ora vejamos:


"Primeiro ficava em panico, ha muitas coisas que queria ainda fazer. Quando caisse em mim. Ia buscar o meu namorado, fazia amor com ele uma ultima vez. Dizia-lhe que o amava muito e que me tinha feito feliz. Depois ia ter com a minha mãe e dizia-lhe também aquilo que sinto e o porquê da minha distancia dela, a seguir falava c o meu pai e abraçava-me muito a ele.Pedia q viesse cmg e que fizesse as pazes com a minha tia, juntava-os pois eram como irmãos. A ultima coisa era ver as duas minhas irmãs de coração.


Até estar quase na hora, estava c o meu namorado, mas qd fosse msm, msm altura de morrer, dava uma desculpa e saia sem ninguem saber, queria morrer sozinha."


"Dedicar me ia todo o tempo há pessoa que mais amo, leva-la ia a sitius onde jamais tenhamos estado.. beijava a, e dizia lhe o quanto a amo .. estaria com ela até ao fim, sempre sorridente, sempre alegre, pois iria partir.. sim.. mas só depois de ter estado com ela, com a pessoa que me diz inteiramente algo ca dentro..."


"SEXO, SEXO, SEXO, SEXO muito SEXO... Com a minha namorada!
E se me sobrasse tempo ainda mandava uma SMS as pessoas de quem gosto e dizer-lhes o quão importante elas foram na minha vida."
.
.
.
(Já chega... se querem mais, vão procurar que eu também me sujeitei a esse trabalho)




Já se aperceberam de quão estúpida é esta pergunta? Se esta pergunta fosse feita a toda a população mundial, o que seria a resposta mais comum? "Dizia que amava muito.....(e diziam o nome da(s) pessoa(a) a que queriam dizer isso) e fazia....(diziam o que queriam fazer)".



Mas será que tanto se fala, em especial em mostrar o que sentem por aqueles que amam, e eu pergunto: não o costumam fazer diariamente?



Eu não faço ideia do que faria se soubesse que tinha apenas 24 horas de vida, mas de uma coisa tenho a certeza: mesmo que morresse nesse tempo, todos aqueles que amo o saberiam pois digo-lhes todos os dias.


Caro leito, os dias têm de ser vividos ao máximo que podermos e não apenas quando somos confrontados com uma situação de morte, porque aí, revela-se que damos mais importância à morte do que à vida.


"Quando a morte me sorrir", devolverei-lhe esse sorriso enquanto aceno para a vida, pensando no prazer que ela me deu

domingo, 20 de junho de 2010

Devaneios compulsivos pela escrita!!!

A noite já vai longa!quando as horas se começam a aproximar das 4 da manha, e com o corpo cansado de um dia exausto, deveria ter vontade de deitar a cabeça na almofada. E esta cede? Esta cede insaciável de escrever apoderou-se de mim. Sinto vontade de escrever e pronto. Contrariar-me só seria degradar a minha alma, prejudicar a minha mente, desgastar o meu corpo... Sinto aquele enjoo na barriga de tentar não agradar e ter resistido a um desejo que me estava a perseguir.
Tanto desejo para não saber o que escrever, ou que palavras lindas deixar aqui neste meu recanto. Estou vagueando pelas palavras - sem mapa, sem bússola, sem qualquer orientação que me possa levar a um caminho concreto do que hoje possa dizer.
Algo é dado definido, de que quando entramos no blog para escrever, o tema já tem de estar pensado? Eu me recordo que o objectivo que dera a este blog quando dei origem a sua criação seria, não um blog de sustento dos outros, mas o meu ouvinte, onde desabafaria tudo o que me incomoda nesta vida, neste meu acto de conviver com a vida e que dela faz parte. Seria o meu diário, um amigo que apenas me escutava sem dar palpite.

Os minutos vão passando, e eu, neste acto de desespero vou contando os minutos até algo me surgir. Mas porquê que um blog terá de ter assunto? Criar um artigo com sentido sem sentimento no que escrevi é criar uma fantochada dentro de mim mesmo - engano-te, a ti que lês, dando uma imagem do que pareço ser não o sendo e iludo-me, provocando sensações no meu inconsciente o que não sinto. Tenho medo que ele mude. Gosto de como sou e em nada me mudaria. Podia dar um retoque aqui, outro ali, uma decoração acolá, puxar mais para aqui e empurrar mais para ali, mas mudar as peças do meu puzzle, mudar radicalmente, seria a manobra mais ríspida para a minha autodestruição.
(Passaram-se alguns minutos... uns 5 minutos? Mais próximo dos 10 tendendo para um quarto de hora)

Revi o meu blog. Um blog como tantos outros. Um simples blog onde me esmerei por meter textos de auto-reflexão, introspecção, visei a critica raspando também no preconceito e na falta de caracter e sentido de viver. Apercebo-me da salada que dele fiz. Não me sinto arrependido. Tudo teve um acaso: todas as palavras que prenunciava, todas as linhas que escrevia, cada texto que deixava uma mensagem diferente. O acaso de me sentir uma pessoa livre de pensamento, sentir-me livre por viver fora de conceitos pré-concebidos, por criar um novo conceito do quão eu devo ser.

Os actos de intolerância e falta de aceitação ao ser que escreve este mesmo texto, faz-me ponderar se deverei continuar a seguir este trajecto, e não optar por acabar o que não deveria, talvez, ter criado - este meu blog onde mostra um pouco mais do "eu" que habita entre vós.Tudo o que esteja fora das linhas de pensamento e dos padrões mundialmente aceites, choca as pessoas, criam-lhe um desconforto, fazem questão e têm o gosto de nos destruir.
E com toda esta lenga lenga, abri a minha mente, deixei-me levar pelos pensamentos, e aqui está mais artigo sem nexo, sem pés nem cabeça... mas que me aliviou - e é por isso que gosto tanto de escrever para mim, pois só assim sei que não ha um grande mercado de leitores que me cobram por algo mais, algo que não sou capaz de lhes oferecer...
(e assim a noite se passou....)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Que vivam os desiguais!

"Não ligo que me olhem da cabeça aos pés,porque nunca farão minha cabeça e nunca chegarão aos meus pés"

[ Bob Marley ]

É preferível ser amado por aquilo que não se é e se finge ser, ou ser odiado por aquilo que se é de verdade?

Vivemos num mundo de aparências em que a maioria das pessoas vezes se tornam aquilo que não são por medo de não serem aceitas por aquilo que realmente são; porém, neste jogo de faz de conta acabam-se enganando a si próprias!

Todos espalham pelos quatro cantos do mundo que somos diferentes uns dos outros. O estranho é que olho ao meu redor e só vejo pessoas iguais, cópias, imitações reles! E muitas destas pessoas querem a qualquer custo fazer com que os diferentes fiquem iguais, impondo definições, criando regras e até querendo mandar na vida que não lhes pertence.

Não é bem o meu género, nem do meu gosto, conhecer pessoas iguais! Pessoas que falam sobre os mesmos temas, fazem as mesmas coisas, acham graça às mesmas piadas, lêem os mesmos livros, vêem os mesmo filmes, etc, etc. Conviver com pessoas deste tipo é como ler um livro já sabendo o final!

Não quero que todos sejam iguais a mim e sim que sejam iguais a si mesmos e não cópias dos outros. Que vivam os desiguais porque ser igual a todo mundo é ser apenas mais um!

"Torna-te aquilo que és", já dizia o bom e velho Nietzsche...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Que mensagem tem esta imagem?




Há imagens que nos tocam, que nos prendem e que nos despertam um certo interesse. Esta não foi excepção... Uma imagem simplíssima, sem qualquer tipo de trabalhado, mas, revejo nela, um significado enorme. Sinto que incorpora uma espécie de metáfora.

Sou um indivíduo, que gosta de variar. Sempre a mesma rotina diária cansa... começo a perder o instinto de observar os mais inestimáveis pormenores. Lanço então aqui um desafio, a quem estiver agora mesmo a ler este texto.

Reflecte sobre a imagem que está precisamente neste momento a tua frente (a imagem dos patinhos), e diz o que ela te transmite, o porquê que transmite, e em que contexto esta imagem pode ser empregue!

Dêem asas a imaginação, e deixem a vossa mente pairar sobre a ela....

sábado, 12 de junho de 2010

Destino...


Se acreditas no destino faz assim: deitas-te agora no sofá, pegas numa cervejinha bem geladinha, ligas a televisão e metes num canal ao teu gosto... Playboy, canal Panda, naquele que te sentires confortável...

... Espera... o teu destino está prestes a acontecer. Correr para que néh? Isso cansa..

....impressionante... até já eu próprio posso prever o teu destino: vais morrer de inanição! 

sexta-feira, 11 de junho de 2010

To Be Or Not To Be... NOT TO BE

Falsos sentimentos invocados pelas palavras são comuns nesta sociedade em fase de apodrecimento. É esta a realidade comum. Mentem, enganam, atraiçoam, injuriam, e são tão falsas que chegam a fazer-se de vitimas.

Fazendo uma introspecção ao "Eu", revejo-me fora desses conceitos. Continuaram eles a serem válidos? Com toda a certeza... são próprios do ser humano e não os podemos negar - mas, como ser racional e sentimental, tenho de ter a consciência de os aceitar, ou de simplesmente, os renegar (e nisso está interligado a forma de aceitar ou não assim a personalidade das pessoas).

Tenho-me consciencializado que ser verdadeiro, sentir o que o meu corpo me pede, dizer o que a minha boca me ordena, pensar da forma que o meu cérebro me exige, sempre me fez sentir mais confortável em relação a esta vida quotidiana. Sei do quão me vêm "de lado" por este ser, que agora vos está a dar este seu pensamento espontâneo, ser eu alguém bastante impulsivo. Talvez, até seja um grande defeito meu, ser e pensar que assim é o correcto. Ajo pelo instinto das vontades, não por falsidades trabalhadas, elaborando planos de melhor satisfação alheia com base em mentiras.

Não gosto de pessoas duplas por instinto, nem de falsas por uma questão de educação. Sou diferente... Sou reverente, mordaz, directo nas palavras, de forte personalidade e até talvez uma pessoa fria... Fria? Preferia o termo racional e sem qualquer tipo de estereótipos.

Sei que por vezes posso ferir sentimentos, com a "força" das palavras que emprego e como as emprego. Magoou... sei que magoou... Mas que posso eu fazer? Mentir levando a pessoa ao engano? Ou dizer o que me vem de dentro, com o intuito de apenas querer dar a sentir ao outros o que eu mesmo sinto? Será justo eu não exprimir tudo o que sinto pelo facto de não ser bem compreendido? Tantas e outras perguntas, que no meio de tanta falsidade, inveja, e hipocrisia, as pessoas estão a perder a definição do que realmente é o justo, o correcto. Sinceridade é algo que me acompanha.

Não sou pessoa que tenha medo de represálias pela forma do meu ser. Não mudarei a forma de me apresentar a sociedade para satisfazer caprichos alheios. Tenho orgulho de como sou.. Agora só basta encontrar alguém que me admire como sou e da forma que sou...

E para não deixar algo "pairar no ar", eu me pergunto: "estarei eu mesmo a ser falso em todas estas palavras?". Mas de seguida eu respondo a mim mesmo num acto de auto-satisfação: "quem leu de forma sábia detalhadamente todos as palavras empregues, saberá o quão de verdadeiro terá este texto..."