domingo, 28 de fevereiro de 2010

Intimidade!



O facto de vivermos condiciona-nos a revelar-nos. De infinitas maneiras, nós nos mostramos para as pessoas à nossa volta e para o mundo; todas as formas de expressões (ou a inexistência delas), tanto verbais como no acto em si, é um indicador do que nós somos, pensamos, sentimos, desejamos, algo que revela as necessidades sentidas, o que nos emociona assim como o que nos angustia, os sonhos a concretizar na vida, etc etc...

Mas o que é afinal a intimidade? Um pergunta, um pouco difícil de ter uma resposta coesa e precisa. Estando alguns minutos a pensar, no que seria afinal a intimidade, cheguei a uma resposta de que, não será a troca de expressões emocionais entre pessoas? Sim, isso mesmo... Troca de segredos, gestos, o à-vontade com que lidamos com as pessoas que nos são mais queridas, revelar e mostrar o que de mais em nós é desconhecido.

Sentirei-me neste momento nas condições devidas para responder "O que é a intimidade"? Talvez ainda esteja a longa distancia de o saber, mas com esta reflexão tirei conclusões. Em primeiro, intimidade está interligado em permitir que nos vejam as nossas forças e fraquezas, defeitos e talentos, mostrar em que fracassamos e a vontade de alcançar o sucesso; em segundo e ultimo, na intimidade está presente a permissão para que descubram em nós o ser que somos.

Em suma, na sua forma mais simples e pura:

É mostrar ao outro o restrito do "Eu".

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