segunda-feira, 28 de junho de 2010

[Miscelânea] Curar pela fé!

Supostamente, Jesus Cristo, em vida, realizou milagres em benefício da cura daqueles que o rodeavam. Segundo reza a lenda, as pessoas acreditavam que, mesmo tendo uma doença muito grave, só pelo facto de tocarem na mão do messias esta entrava em remissão. E tal acontecia. Mas Cristo respondia sempre: «Julgam que fui eu quem vos curou? Não fui. Foram vocês próprios. A vossa cura advém apenas do facto de acreditarem que a graça de Deus vos toca através de mim».

"Eu não preciso dos padres do mundo, porque não preciso do deus do céu. Isto quer dizer, meu rapaz, que tenho o meu Deus dentro de mim." - Eça de Queirós, in O Crime do Padre Amaro

Comparem ambas as citações… Veramente, interessantes! Fazem-me pensar sobre, o que realmente, o Homem é capaz e a sua força interior.

Mas, imaginemos que alguém me odeia ou inveja tanto a ponto de "vender sua alma ao Demónio" para que eu sofra algum infortúnio. A energia que essa pessoa irá exteriorizar nesse momento será capaz de criar bons estragos; o mesmo acontece com a pessoa que irá "dar uma bênção"; se essa pessoa realmente acreditar (e quiser) que, pelo poder do seu Deus, será capaz de me curar de alguma coisa, então ela irá gerar uma energia realmente eficaz a seu objectivo.

Agora o que é muito importante ressaltar é que, não é o Demónio e Deus que estão me atingindo, mas sim as pessoas que os "invocam"; na realidade essas pessoas é que estão gerando a energia que irá influenciar de alguma maneira, as divindades invocadas, sendo apenas formas de se exteriorizar os seus desejos profundos - semelhante ao que é feito no Satanismo, porém, a diferença é que nós sabemos que somos os verdadeiros responsáveis por nossos milagres, ao passo em que os adoradores de deuses se perdem em suas crenças.

O número de pessoas que buscam cura espiritual para as suas doenças tem crescido vertiginosamente - já foram descobertos casos bastante controversos de pessoas com doenças mortíferas, como por exemplo o cancro, envolverem-se em tratamentos de cura pela fé, e as doenças entraram em remissão. Em oposição, os médicos afirmam que até as doenças mais perigosas podem de facto entrar em remissão sem nenhuma razão aparente. Tal facto está provado. «Por vezes, basta que as pessoas se encontrem no local certo, à hora certa», dizem eles.

Sempre que um facto não pode ser claramente explicado à luz dos actuais conhecimentos científicos, após inúmeras análises e experimentações, é lhe atribuído o rótulo de "milagre".

A fé vem de nós. A mente humana é, por excelência, um dos maiores mistérios ainda por desvendar (seja a capacidade de percepção extrasensorial, psicocinesia, etc.). A cura pela fé existe; a sua essência é que ainda não foi bem definida pela maior parte das pessoas, que acreditam numa intervenção divina no caso.

No meu caso acredito que os "milagres" apenas provém da mente humana em contacto com as forças naturais existentes na Terra. A esses indivíduos atribui-se o nome de «mágicos».

E então, agora pergunto eu: será que pode haver de facto uma interferência do paranormal (não divina) na cura das doenças?

"A Magia é a Arte ou a Ciência de causar mudanças com a Força de Vontade."
Aleister Crowley

Ódio e amor - Separação da antiga faísca

Representar e ter actos de gentileza para quem a merece, em vez de amor desperdiçado aos ingratos e aos despromovidos da minha consideração - não estarei a ser mais justo?


“"Amar ao próximo" tem sido dito como a lei suprema, mas qual poder fez isso assim? Sobre que autoridade racional o evangelho do amor se abriga? Por que eu não deveria odiar os meus inimigos - se o meu amor por eles não tem lugar em sua misericórdia”

Como amar o próximo como a nós mesmo? Não se pode amar a todos; isto é ridículo se reflectirmos um pouco – não é preciso ser licenciado, doutorado, ou mestrado, ser uma pessoa culta e actualizada, saber ler e escrever fluentemente, saber interpretar textos dificílimos, ou fazer cálculos matemáticos complicadíssimos: basta puxar por algo que o ser humano tem o privilégio de ter (em alguns casos, há a ausência dela), e raciocinar um pouco (se tiveres capacidade para tal, senão, deixa para lá. “Não te mates”). Se amamos tudo e todos, perdemos as forças naturais de selecção e tornamo-nos um juiz pobre em carácter e qualidade.

Amo. Amo fervorosamente, quem do meu amor, mostrou carácter necessário para o possuir, mas nunca viro a outra face para o inimigo. O amor é uma das maiores e mais intensas emoções que o ser humano pode sentir; a outra é o ódio. Forçar-me a sentir um amor indiscriminado e sem tino é muito paranormal. Se tento amar todos, simplesmente diminuirei o tempo necessário de carinho a afecto para aqueles os quais verdadeiramente merecem o meu amor, respeito, admiração e honestidade.

Reprimir todo o ódio é um caminho que me levará a muitas doenças físicas e emocionais. Por aprendizagem descobri que há como liberar nosso ódio, e há quem o merece; Tenho andado a “trabalhar”, limpando da mente os valores pré-fabricados impostos na nossa sociedade. O trabalho é árduo. Filtro a minha mente pois ainda me sinto muito intoxicado com muita porcaria que tenho dentro de mim, e que me foi concebida no momento mais fulcral da educação de uma pessoa - quando era criança, impingiram-me com produtos tóxicos difíceis de os libertar a esta etapa do campeonato. Mas a luta contínua... Mas a recompensa será ainda mais gratificante.

Tanto o amor quanto o ódio são emoções preciosas que não devem ser gastas ao absurdo e nem distribuídas desnecessariamente. O ódio e o amor doados a quem não os merece enfraquece o sentimento que deveríamos verdadeiramente ter em relação as pessoas certas. Se odeio um “desconhecido”, o meu ódio para seu verdadeiro inimigo enfraquecerá, do mesmo modo que se amar outro “desconhecido” esse mesmo sentimento tão prezado, será desperdiçado e o meu verdadeiro amor não receberá o sentimento que merece.

A maioria das religiões reclama que devemos amar nossos inimigos, pois mesmo quando errados devemos ter o consolo de que "Deus punirá eles". Em vez de permitir que eles mesmos possam odiar seus inimigos e tratá-los da maneira que eles merecem, eles dizem: "Lá, se não na graça de Deus, reze por eles". Que hipocrisia… começa a dar nojo.

Sinto-me comovido… ou não, que me estejam a ver, como sendo um sinónimo de, barbaridade, crueldade e brutalidade. Fácil… Isto é assim simplesmente, porque as pessoas têm medo de enfrentar o rosto da verdade - e a verdade são aquelas existências humanas e essas “não todas benignas ou todo amáveis”. Somente porque me tendo conhecer, só porque sou capaz de amar e odiar, sou para muitos, considerado alguém detestável.

Sim… cultuo o ódio não me envergonhando dele, mas estar perto dele não significa estar longe do amor como essas mentes fechadas pensam. Estou perto do amor também, sendo um dos sentimentos mais profundos do Homem.


Honestamente reconheço e permito ambos; Amo e Odeio, não confundo uma emoção com a outra. Sem a capacidade de experimentar uma destas duas emoções, nunca estaria apto para experimentar a outra.

domingo, 27 de junho de 2010

Quem és tu, Joel?

Quem és tu, Joel?

Sou o que sou; não sou aquilo que queriam que fosse.

Mostro aquilo que sou; não o que queríeis que vos mostrasse.

Faço de mim o meu todo; não me faço de nada para ser o vosso objecto de capricho.

sábado, 26 de junho de 2010

[Excitação do "Eu"] Admite!

Admite...
Que gostavas de ser o meu redentor!

Admite...
Que o teu orgulho e pretensão não te deixam conhecer-me!

Admite...
Que não serves para mais nada senão para eu me servir de ti!

Admite...
Que tens vergonha de não me conseguires fazer ajoelhar aos teus pés!

Admite...
Que sempre existe o fracasso de me tentares impor os teus dogmas!

Admite...
Que nunca me tornarás naquilo que queres que seja!

Admite...
Que não sabes sequer aquilo que me move!

Admite...
Que morrerás sem ter sequer noção do que é ser "Eu"!
   
Admite...
Admite...
Admite...

Admite... 
Sociedade hipócrita!! Sociedade sem escrúpulos!! Sociedade corrompida!! 

Admite...
Que não preciso da tua aprovação para ser quem sou!!

ADMITE...
A tua incompetência perante mim!!!!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Com o tempo de vida contado, que fariam?




Quantos de nós, já não ouvimos, uma pergunta tal como "Se te restassem 1 dia de vida, ou se o mundo acabasse em 24 horas, como aproveitarias esse últimos segundos que te restavam?"


Antes de mais, dei-me ao cuidado de pesquisar suavemente pela Internet, para me deparar com algumas respostas, em que não diria por menos, fabulosas. Ora vejamos:


"Primeiro ficava em panico, ha muitas coisas que queria ainda fazer. Quando caisse em mim. Ia buscar o meu namorado, fazia amor com ele uma ultima vez. Dizia-lhe que o amava muito e que me tinha feito feliz. Depois ia ter com a minha mãe e dizia-lhe também aquilo que sinto e o porquê da minha distancia dela, a seguir falava c o meu pai e abraçava-me muito a ele.Pedia q viesse cmg e que fizesse as pazes com a minha tia, juntava-os pois eram como irmãos. A ultima coisa era ver as duas minhas irmãs de coração.


Até estar quase na hora, estava c o meu namorado, mas qd fosse msm, msm altura de morrer, dava uma desculpa e saia sem ninguem saber, queria morrer sozinha."


"Dedicar me ia todo o tempo há pessoa que mais amo, leva-la ia a sitius onde jamais tenhamos estado.. beijava a, e dizia lhe o quanto a amo .. estaria com ela até ao fim, sempre sorridente, sempre alegre, pois iria partir.. sim.. mas só depois de ter estado com ela, com a pessoa que me diz inteiramente algo ca dentro..."


"SEXO, SEXO, SEXO, SEXO muito SEXO... Com a minha namorada!
E se me sobrasse tempo ainda mandava uma SMS as pessoas de quem gosto e dizer-lhes o quão importante elas foram na minha vida."
.
.
.
(Já chega... se querem mais, vão procurar que eu também me sujeitei a esse trabalho)




Já se aperceberam de quão estúpida é esta pergunta? Se esta pergunta fosse feita a toda a população mundial, o que seria a resposta mais comum? "Dizia que amava muito.....(e diziam o nome da(s) pessoa(a) a que queriam dizer isso) e fazia....(diziam o que queriam fazer)".



Mas será que tanto se fala, em especial em mostrar o que sentem por aqueles que amam, e eu pergunto: não o costumam fazer diariamente?



Eu não faço ideia do que faria se soubesse que tinha apenas 24 horas de vida, mas de uma coisa tenho a certeza: mesmo que morresse nesse tempo, todos aqueles que amo o saberiam pois digo-lhes todos os dias.


Caro leito, os dias têm de ser vividos ao máximo que podermos e não apenas quando somos confrontados com uma situação de morte, porque aí, revela-se que damos mais importância à morte do que à vida.


"Quando a morte me sorrir", devolverei-lhe esse sorriso enquanto aceno para a vida, pensando no prazer que ela me deu

domingo, 20 de junho de 2010

Devaneios compulsivos pela escrita!!!

A noite já vai longa!quando as horas se começam a aproximar das 4 da manha, e com o corpo cansado de um dia exausto, deveria ter vontade de deitar a cabeça na almofada. E esta cede? Esta cede insaciável de escrever apoderou-se de mim. Sinto vontade de escrever e pronto. Contrariar-me só seria degradar a minha alma, prejudicar a minha mente, desgastar o meu corpo... Sinto aquele enjoo na barriga de tentar não agradar e ter resistido a um desejo que me estava a perseguir.
Tanto desejo para não saber o que escrever, ou que palavras lindas deixar aqui neste meu recanto. Estou vagueando pelas palavras - sem mapa, sem bússola, sem qualquer orientação que me possa levar a um caminho concreto do que hoje possa dizer.
Algo é dado definido, de que quando entramos no blog para escrever, o tema já tem de estar pensado? Eu me recordo que o objectivo que dera a este blog quando dei origem a sua criação seria, não um blog de sustento dos outros, mas o meu ouvinte, onde desabafaria tudo o que me incomoda nesta vida, neste meu acto de conviver com a vida e que dela faz parte. Seria o meu diário, um amigo que apenas me escutava sem dar palpite.

Os minutos vão passando, e eu, neste acto de desespero vou contando os minutos até algo me surgir. Mas porquê que um blog terá de ter assunto? Criar um artigo com sentido sem sentimento no que escrevi é criar uma fantochada dentro de mim mesmo - engano-te, a ti que lês, dando uma imagem do que pareço ser não o sendo e iludo-me, provocando sensações no meu inconsciente o que não sinto. Tenho medo que ele mude. Gosto de como sou e em nada me mudaria. Podia dar um retoque aqui, outro ali, uma decoração acolá, puxar mais para aqui e empurrar mais para ali, mas mudar as peças do meu puzzle, mudar radicalmente, seria a manobra mais ríspida para a minha autodestruição.
(Passaram-se alguns minutos... uns 5 minutos? Mais próximo dos 10 tendendo para um quarto de hora)

Revi o meu blog. Um blog como tantos outros. Um simples blog onde me esmerei por meter textos de auto-reflexão, introspecção, visei a critica raspando também no preconceito e na falta de caracter e sentido de viver. Apercebo-me da salada que dele fiz. Não me sinto arrependido. Tudo teve um acaso: todas as palavras que prenunciava, todas as linhas que escrevia, cada texto que deixava uma mensagem diferente. O acaso de me sentir uma pessoa livre de pensamento, sentir-me livre por viver fora de conceitos pré-concebidos, por criar um novo conceito do quão eu devo ser.

Os actos de intolerância e falta de aceitação ao ser que escreve este mesmo texto, faz-me ponderar se deverei continuar a seguir este trajecto, e não optar por acabar o que não deveria, talvez, ter criado - este meu blog onde mostra um pouco mais do "eu" que habita entre vós.Tudo o que esteja fora das linhas de pensamento e dos padrões mundialmente aceites, choca as pessoas, criam-lhe um desconforto, fazem questão e têm o gosto de nos destruir.
E com toda esta lenga lenga, abri a minha mente, deixei-me levar pelos pensamentos, e aqui está mais artigo sem nexo, sem pés nem cabeça... mas que me aliviou - e é por isso que gosto tanto de escrever para mim, pois só assim sei que não ha um grande mercado de leitores que me cobram por algo mais, algo que não sou capaz de lhes oferecer...
(e assim a noite se passou....)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Que vivam os desiguais!

"Não ligo que me olhem da cabeça aos pés,porque nunca farão minha cabeça e nunca chegarão aos meus pés"

[ Bob Marley ]

É preferível ser amado por aquilo que não se é e se finge ser, ou ser odiado por aquilo que se é de verdade?

Vivemos num mundo de aparências em que a maioria das pessoas vezes se tornam aquilo que não são por medo de não serem aceitas por aquilo que realmente são; porém, neste jogo de faz de conta acabam-se enganando a si próprias!

Todos espalham pelos quatro cantos do mundo que somos diferentes uns dos outros. O estranho é que olho ao meu redor e só vejo pessoas iguais, cópias, imitações reles! E muitas destas pessoas querem a qualquer custo fazer com que os diferentes fiquem iguais, impondo definições, criando regras e até querendo mandar na vida que não lhes pertence.

Não é bem o meu género, nem do meu gosto, conhecer pessoas iguais! Pessoas que falam sobre os mesmos temas, fazem as mesmas coisas, acham graça às mesmas piadas, lêem os mesmos livros, vêem os mesmo filmes, etc, etc. Conviver com pessoas deste tipo é como ler um livro já sabendo o final!

Não quero que todos sejam iguais a mim e sim que sejam iguais a si mesmos e não cópias dos outros. Que vivam os desiguais porque ser igual a todo mundo é ser apenas mais um!

"Torna-te aquilo que és", já dizia o bom e velho Nietzsche...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Que mensagem tem esta imagem?




Há imagens que nos tocam, que nos prendem e que nos despertam um certo interesse. Esta não foi excepção... Uma imagem simplíssima, sem qualquer tipo de trabalhado, mas, revejo nela, um significado enorme. Sinto que incorpora uma espécie de metáfora.

Sou um indivíduo, que gosta de variar. Sempre a mesma rotina diária cansa... começo a perder o instinto de observar os mais inestimáveis pormenores. Lanço então aqui um desafio, a quem estiver agora mesmo a ler este texto.

Reflecte sobre a imagem que está precisamente neste momento a tua frente (a imagem dos patinhos), e diz o que ela te transmite, o porquê que transmite, e em que contexto esta imagem pode ser empregue!

Dêem asas a imaginação, e deixem a vossa mente pairar sobre a ela....

sábado, 12 de junho de 2010

Destino...


Se acreditas no destino faz assim: deitas-te agora no sofá, pegas numa cervejinha bem geladinha, ligas a televisão e metes num canal ao teu gosto... Playboy, canal Panda, naquele que te sentires confortável...

... Espera... o teu destino está prestes a acontecer. Correr para que néh? Isso cansa..

....impressionante... até já eu próprio posso prever o teu destino: vais morrer de inanição! 

sexta-feira, 11 de junho de 2010

To Be Or Not To Be... NOT TO BE

Falsos sentimentos invocados pelas palavras são comuns nesta sociedade em fase de apodrecimento. É esta a realidade comum. Mentem, enganam, atraiçoam, injuriam, e são tão falsas que chegam a fazer-se de vitimas.

Fazendo uma introspecção ao "Eu", revejo-me fora desses conceitos. Continuaram eles a serem válidos? Com toda a certeza... são próprios do ser humano e não os podemos negar - mas, como ser racional e sentimental, tenho de ter a consciência de os aceitar, ou de simplesmente, os renegar (e nisso está interligado a forma de aceitar ou não assim a personalidade das pessoas).

Tenho-me consciencializado que ser verdadeiro, sentir o que o meu corpo me pede, dizer o que a minha boca me ordena, pensar da forma que o meu cérebro me exige, sempre me fez sentir mais confortável em relação a esta vida quotidiana. Sei do quão me vêm "de lado" por este ser, que agora vos está a dar este seu pensamento espontâneo, ser eu alguém bastante impulsivo. Talvez, até seja um grande defeito meu, ser e pensar que assim é o correcto. Ajo pelo instinto das vontades, não por falsidades trabalhadas, elaborando planos de melhor satisfação alheia com base em mentiras.

Não gosto de pessoas duplas por instinto, nem de falsas por uma questão de educação. Sou diferente... Sou reverente, mordaz, directo nas palavras, de forte personalidade e até talvez uma pessoa fria... Fria? Preferia o termo racional e sem qualquer tipo de estereótipos.

Sei que por vezes posso ferir sentimentos, com a "força" das palavras que emprego e como as emprego. Magoou... sei que magoou... Mas que posso eu fazer? Mentir levando a pessoa ao engano? Ou dizer o que me vem de dentro, com o intuito de apenas querer dar a sentir ao outros o que eu mesmo sinto? Será justo eu não exprimir tudo o que sinto pelo facto de não ser bem compreendido? Tantas e outras perguntas, que no meio de tanta falsidade, inveja, e hipocrisia, as pessoas estão a perder a definição do que realmente é o justo, o correcto. Sinceridade é algo que me acompanha.

Não sou pessoa que tenha medo de represálias pela forma do meu ser. Não mudarei a forma de me apresentar a sociedade para satisfazer caprichos alheios. Tenho orgulho de como sou.. Agora só basta encontrar alguém que me admire como sou e da forma que sou...

E para não deixar algo "pairar no ar", eu me pergunto: "estarei eu mesmo a ser falso em todas estas palavras?". Mas de seguida eu respondo a mim mesmo num acto de auto-satisfação: "quem leu de forma sábia detalhadamente todos as palavras empregues, saberá o quão de verdadeiro terá este texto..."

terça-feira, 1 de junho de 2010

No limiar das forças...

Sinto-me consumido... exausto... esgotado e sem forças....

Tenho estado a viver uns dias, em que só os loucos a fazem deste género. O meu todo já me implora por um tempo de repouso, onde me possa novamente reequilibrar e sintonizar com a vida. Os meus olhos começam-se a fechar. O cansaço é tal, que já nem reacção começo a ter.

Nestas ultimas semanas, não voltei a dormir as 8 horas recomendadas por noite - já mal me recordo o que seja dormir 8 horas. Tem sido noites de dormir entre 2 a 4 horas - tudo isso, para me levantar bem cedo e me preparar para enfrentar um longo dia de estágio, e como se não chega-se, no final do dia volto ao meu lar onde mal tenho tempo para comer pois o trabalho de final de curso tem de ser entregue na data estipulada.... e nem mais um dia!

Todos os minutos estão a ser decisivos. Apenas faço umas pausas para conseguir abster-me dos problemas que terei de enfrentar daqui a alguns, outros minutos.

Estou no meu final de ano lectivo escolar, e tudo isso me desgastou. Precisarei ter um boa descanso no final disto tudo - o corpo pede, a mente exige, e eu obedeço cegamente.

Portanto caros amigos e leitores, anuncio que irei por uns tempos abandonar todos os meus blogs e todas as actividades relacionadas com eles. Quanto tempo? Até me sentir novamente recuperado e com disposição para voltar a escrever os meus textos... poderei demorar uma semana, um mês, um ano.... tudo dependerá da necessidade de cá voltar.

A primeira temporada chegou ao fim... A segunda sairá? Vamos aguardar....