O que é a vida? O que será vivê-la?
É algo bastante discutível (eu mesmo já postei algo aqui, mas nunca se acabam as palavras para tal temática) e sem um senso comum que possamos chamar de correcto! Não existe definição plausível (eu diria até impossível de delinear por longe o que será viver). Não há teoria alguma que se apliquem a todos os casos: uns gostam de viver de uma certa forma, enquanto que já outras pessoas gostam de algo totalmente diferente.
Todos nós vivemos: uns mais felizes que outros, uns com mais dificuldades e outros com menos, uns com muitos sonhos por concretizar (mas que não passam disso) e outros com os sonhos todos realizados..... Mesmo sendo à nossa maneira ou da maneira que não queríamos que fosse, todos vivemos e só a morte nos tira esta dádiva que realmente é viver.
Uma vez li uma frase que me marcou bastante: "Viver não passa de uma brincadeira de criança. Uma brincadeira de encaixe. Achar os encaixes perfeitos é um sentido primordial da vida. Não se trata de forçar as peças, apenas de encaixá-las". Realmente, faz bastante sentido. Por exemplo o encaixe da amizade que vem como quem não quer nada e nem é possível dizer exatamente quando ela se instala entre duas pessoas. Com amigos, nesta vida não precisamos implorar por ajuda, pois eles sabem quando a que nós precisamos deles ao nosso lado. Eles vêm... e trazem consigo uma expressão de quanto nós somos especiais para eles. Por uma amizade, vamos até ao paraíso assim como se for preciso, vamos ao inferno busca-los e puxa-los para cima.
E uma amizade como essa, é uma das peças base para o encaixe. Viver com todas as peças bem encaixadas entre si, constrói-se uma muralha impenetrável que nos protege das mais fortes batalhas que pela vida vamos travando. É em si um resguardo que só quem sabe manobrar as dificuldades da vida é capaz de obter tal forte protecção.
Perante tal afirmação acima transcrita, não deverá ser o nosso tempo vivido como uma criança voraz que quer conhecer o mundo? A sentirem-se realizados por estarem a vive? Sentir novas sensações, passar por novas aventuras, encontrar novas formas de aprender a ser feliz? (Façam essa pergunta a vós próprios e interroguem-se...)
Quando estamos com amigos, todos os momentos, por mais monótonos que sejam, sempre têm outra graça - nem que seja o simples facto de os termos com nós.
Há momentos de mim que me dou a ver mais tal como sou; parte de mim mostra do que sou capaz de proporcionar a quem me mima, a quem me compreende, a quem me segue e nunca me deixa no vazio da vida. Gosto de proporcionar a todos os merecedores que eu lhes dei mais um momento intenso onde os risos e sorrisos nos davam uma felicidade predominante.
E será que assim, já saberemos viver?
1 comentário:
Eu penso que a vida tem inúmeros sentidos. Apenas têm que fazer sentido perante os nossos anseios, que também não têm conto.
Abraços
Luísa
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