segunda-feira, 1 de março de 2010

O Meu Ódio....



Sentimentos: De forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam.

Raiva: Sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa, que se exterioriza quando o ego sente-se ferido ou ameaçado. A intensidade da raiva, ou a sua ausência, difere entre as pessoas.

Ódio: Sentimento intenso de raiva.

Fonte: Wikipédia

Três significados, dois deles englobados ao primeiro. Tanta gente critica a raiva e o ódio, sem se aperceber que todos os sentimentos possíveis e imaginários fazem parte do ser humano, e estes não são excepção. Se os sentimos não devemos despreza-los, pois têm uma lógica para a sua existência.

Hoje irei debruçar-me mais sobre o ódio, pois esse tal sentimento que tanto condenam, em que pessoalmente deixo-o entrar dentro de mim e faço uso do que ele me proporciona. E porque haveria de impedir que ele entrasse? Não é uma forma pura do sentir por parte do Homem?

Como já podemos constar nos significados expostos no inicio do texto, ódio é a transformação da raiva quando em demasia. E quem nunca sentiu raiva? Eu sinto e não me condeno por a sentir, onde muito menos temo as suas transformações, nem sinto o medo ou vergonha do julgamento alheio sobre esta forte sensação.

O ódio, o meu ódio, o ódio que sinto faz-me despreocupar o que acontece com os meus "inimigos", ou se quiserem ouvir por palavras mais dóceis, com as pessoas que de nada me importo - ou porque me fizeram mal ou a alguém de quem gosto muito; ou porque tentaram tirar de mim o que de mais me é precioso, tentar tirar de mim a minha felicidade, destruir os meus sonhos, as minhas ambições - de nada me interessa se o meu oponente é uma pessoa triste, solitária, se sofre ou se até morre. Nada me interessa o que é feito dele, apenas desejo que sofra mil vezes mais do que queria fazer-me sofrer. A morte é muito pouco para os meus adversários - não há sofrimento, não há o desespero, a aflição, a angustia...

Já estou a imaginar o que irão pensar de mim, o quanto irão pensar que sou uma pessoa desumana. Tudo vai para além de tudo o que possam imaginar. Este sentimento que usado em nosso beneficio cria algo de estrondoso... Poderia ser um grande fingidor, fingir tão bem ao ponto de mostrar o quanto era uma pessoa bondosa, que mostrasse paixão por todas as pessoas, que perdoasse quem sempre me quis mal! Coisa hipócrita tal fosse essa façanha que me possuísse. Falta de compaixão porque odeio é um sentimento de prazer e de concretização, e não um sentimento falso, não é querer viver agarrado ao vazio, de fingir ser e não ser, de enganar a razão e elevar o coração com o amor a quem não me respeita....

As minhas leis de vida são bem simples de entender: Quem me quer bem, em dobro lhe desejo; quem me quer mal, só me interessa que sofra, mas que sofra muito, que passe a vida a sofrer!

Antes de me despedir deste texto, gostaria de esclarecer tudo o que possam estar a pensar de mim. Não sou uma pessoa desumana, não sou uma pessoa cruel e que quer o mal de todos. Sou uma pessoa bem calma e serena, faço laços
de amizade muito facilmente, amo muitas coisas na vida e que são demasiado importantes para mim, em que nem me passa pela cabeça a ideia de as perder. Ser uma pessoa carinhosa como ser o pior inimigo, tudo depende de quem lida comigo.

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